Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 19 de 19
Filtrar
1.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 34: eAPE002205, 2021. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1349803

RESUMO

Resumo Objetivo Determinar a relação entre vulvovaginite pré-natal e laceração perineal relacionada ao parto. Método Estudo transversal analítico com 100 puérperas ≥18 anos de idade que deram à luz por parto normal a um bebê único, vivo, a termo, em apresentação cefálica, em um centro de parto liderado por enfermeiras obstetras. Os dados foram coletados a partir da ficha de pré-natal e nascimento e por entrevista estruturada dos participantes. A distribuição das variáveis contínuas e categóricas de acordo com a ruptura perineal foi comparada com o teste t de Student, qui-quadrado e teste exato de Fisher. Para as variáveis significativamente associadas à ruptura perineal, foi estimado o Odds Ratio com modelos de regressão logística. Modelos de regressão múltipla foram ajustados para avaliar o efeito independente das variáveis. A significância estatística foi considerada com p<0,05. Resultado A média de idade das participantes foi de 23,1 anos, 16% dos trabalhos de parto foram induzidos com misoprostol, em 54% dos trabalhos de parto houve infusão de ocitocina sintética, 83% dos partos foram em posição de litotomia, 98% de manobra hands-on, 75% de laceração perineal, 54% de vulvovaginite pré-natal, média de peso ao nascer, circunferência cefálica e torácica dos recém-nascidos: 3,102g, 33,3cm e 32,2cm, respectivamente. Vulvovaginite pré-natal (p=0,005), peso ao nascer do recém-nascido (p=0,006) e perímetro cefálico (0,027) tiveram associação com a ruptura perineal. A análise múltipla mostrou que mulheres com vulvovaginite pré-natal tiveram uma chance de 4,6 (IC 95%: 1,712-14,125; p=0,004) de sustentar laceração perineal em comparação com aquelas sem vulvovaginite, independentemente do peso do recém-nascido (OR:1,182, IC 95%: 1,002-1,415; p=0,056) e do perímetro cefálico(OR: 1,160, IC 95%: 0,721-1892; p=0,544). Não houve associação entre o tratamento de vulvovaginite pré-natal e laceração perineal (p>0,999) ou vulvovaginite pré-natal e gravidade da laceração perineal (OR:1,061, IC 95%: 0,383-3,069; p=0,911). Conclusão Este estudo demonstrou associação entre laceração perineal no parto e vulvovaginite pré-natal. É necessário prevenir e tratar a vulvovaginite pré-natal e oferecer cuidados perineais adequados durante o parto às mulheres que tiveram vulvovaginite na gestação.


Resumen Objetivo Determinar la relación entre vulvovaginitis prenatal y desgarro perineal relacionado con el parto. Método Estudio transversal analítico con 100 puérperas de ≥18 años de edad que dieron a luz por parto vaginal a un bebé único, vivo, a término, en presentación cefálica, en un centro de parto liderado por enfermeras obstetras. Los datos se recopilaron a partir de la ficha de atención prenatal y nacimiento y mediante encuesta estructurada de las participantes. La distribución de las variables continuas y categóricas de acuerdo con la ruptura perineal fue comparada con el test-T de Student, la prueba χ2 de Pearson y la prueba exacta de Fisher. Para las variables significativamente asociadas a la ruptura perineal, se estimó el Odds Ratio con modelos de regresión logística. Se adaptaron los modelos de regresión múltiple para evaluar el efecto independiente de las variables. La significación estadística fue considerada con p<0,05. Resultado El promedio de edad de las participantes fue de 23,1 años, el 16 % de los trabajos de parto fueron inducidos con misoprostol, en el 54 % de los trabajos de parto hubo infusión de oxitocina sintética, el 83 % de los partos fueron en posición de litotomía, el 98 % de maniobra hands-on, el 75 % de desgarro perineal, el 54 % de vulvovaginitis prenatal, el promedio de peso al nacer de 3,102 g, de circunferencia cefálica de 33,3 cm y de circunferencia torácica de 32,2 cm de los recién nacidos. La vulvovaginitis prenatal (p=0,005), el peso al nacer del recién nacido (p=0,006) y el perímetro cefálico (0,027) tuvieron relación con la ruptura perineal. El análisis múltiple demostró que mujeres con vulvovaginitis prenatal tuvieron una probabilidad de 4,6 (IC 95 %: 1,712-14,125; p=0,004) de tener desgarro perineal en comparación con aquellas sin vulvovaginitis, independientemente del peso del recién nacido (OR:1,182, IC 95 %: 1,002-1,415; p=0,056) y del perímetro cefálico (OR:1,160, IC 95 %: 0,721-1892; p=0,544). No se observó relación entre el tratamiento de vulvovaginitis prenatal y desgarro perineal (p>0,999) o entre la vulvovaginitis prenatal y la gravedad del desgarro perineal (OR:1,061, IC 95 %: 0,383-3,069; p=0,911). Conclusión Este estudio demostró que existe relación entre desgarro perineal en el parto y vulvovaginitis prenatal. Es necesario prevenir y tratar la vulvovaginitis prenatal y ofrecer cuidados perineales adecuados durante el parto a las mujeres que tuvieron vulvovaginitis en el embarazo.


Abstract Objective To determine the relationship between antenatal vulvovaginitis and birth-related perineal tear. Methods An analytical cross-sectional study with 100 postpartum women, ≥18 years of age, who gave birth vaginally to a single, live, full-term baby in cephalic presentation at a midwife-led birth center. Data were collected from the antenatal and birth record and by structured interview of participants. Distribution of continuous and categorical variables according to perineal tear were compared by using the Student's T-test, Chi-square and Fisher Exact tests. For variables significantly associated with perineal tear, the Odds Ratio with logistic regression models was estimated. Multiple regression models were adjusted to evaluate the independent effect of variables. Statistical significance was considered at a level p<0.05. Results mean of participants' age 23.1 years, 16% labor induced with misoprostol, 54% synthetic oxytocin infusion in labor, 83% lithotomy birth position, 98% "hands on" maneuver, 75% perineal tear, 54% antenatal vulvovaginitis, mean of newborn birth weight, head and thoracic circumference: 3.102g, 33.3cm and 32.2cm, respectively. Antenatal vulvovaginitis (p=0.005) and newborn birth weight (p=0.006) and head circumference (0,027) were associated with perineal tear. The multiple analysis showed that women who had antenatal vulvovaginitis had a 4.6 (IC 95%:1.712-14.125; p=0.004) chance of sustaining perineal tear compared to those without vulvovaginitis, regardless of newborn birth weight (OR:1.182 IC 95%:1.002-1.415; p=0,056) and head circumference (OR:1.160 IC 95%: 0.721-1892; p=0.544). There was no association between treating antenatal vulvovaginitis and perineal tear (p>0,999) or antenatal vulvovaginitis and perineal tear severity (OR: 1.061 IC 95%: 0.383-3.069; p=0.911). Conclusion This study demonstrates an associated risk between antenatal vulvovaginitis perineal injury. It is necessary to prevent and treat antenatal vulvovaginitis, and offer proper perineal care to women who have had antenatal vulvovaginitis during childbirth.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Períneo/lesões , Cuidado Pré-Natal , Vulvovaginite , Lacerações , Parto Normal , Estudos Transversais
4.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 33: eAPE20190136, 2020. tab, graf
Artigo em Português | BDENF - Enfermagem, LILACS | ID: biblio-1100859

RESUMO

Resumo Objetivo Analisar os efeitos do banho quente, de exercícios perineais com bola suíça ou de ambos durante o trabalho de parto em parâmetros maternos e perinatais. Métodos Ensaio clínico randomizado controlado incluindo 101 gestantes de baixo risco admitidas em dois centros obstétricos entre junho de 2013 e fevereiro de 2014 com idade mínima de 18 anos, gestação a termo, feto único em apresentação cefálica, dilatação cervical entre 3 e 8 cm, escala de dor ≥5, sem patologias clínicas ou obstétricas ou doença mental, não usuárias de drogas psicoativas ou de corticosteroides naturais ou sintéticos, e que não fizeram uso de produtos de tabaco, cafeína e analgésicos duas, quatro e seis horas antes de serem incluídas no estudo. Os arâmetros maternos e perinatais foram avaliados antes e 30 minutos após as intervenções, incluindo: pressão arterial materna, frequência cardíaca e respiratória, contratilidade uterina, dilatação cervical, frequência cardíaca fetal, linha de base, variabilidade, acelerações e desacelerações usando cardiotocografia e escala de Apgar (no 1º e 5º minutos após o nascimento). Os participantes foram alocados aleatoriamente em três grupos: A) banho quente (33); B) bola suíça (35); e C) intervenções combinadas (33). Resultados Em relação aos parâmetros maternos, a pressão arterial sistólica foi mantida abaixo de 100 mmHg, com um pequeno aumento no grupo B. A pressão arterial diastólica diminuiu em todos os grupos, mantendo-se, contudo, acima de 70 mmHg. A frequência cardíaca apresentou diminuição nos grupos B e C e esteva acima de 80 bpm. A frequência respiratória ficou acima de 20 rpm em todos os grupos após as intervenções, enquanto a dilatação cervical foi de 5,0 cm em média antes das intervenções com aumento de 1,3 cm após as intervenções em todos os grupos. Em relação aos parâmetros fetais, 90% dos fetos em todos os grupos apresentaram frequência cardíaca normal nos dois períodos avaliados, acelerações transitórias estiveram presentes em mais de 80% dos fetos em todos os grupos em ambos os períodos analisados. Não foi constatada desaceleração antes da intervenção em aproximadamente 58,4% dos casos. Observou-se desacelerações em 52,5% dos casos, principalmente nos grupos A e B. A variabilidade foi normal em mais de 80% dos casos, e um valor <7 na escala de Apgar no primeiro minuto após o nascimento só foi observado em 14 casos. Não foram encontradas diferenças significativas na pressão arterial e frequência cardíaca materna e fetal, incluindo a ocorrência de acelerações transitórias, variabilidade ou desacelerações e valores na escala de Apgar tanto na análise inter e intragrupo quanto nos períodos avaliados. Ao comparar os parâmetros maternos antes e 30 minutos após as intervenções, observou-se aumento na frequência respiratória (p=0,037) e na dilatação cervical (p<0,001) em todos os grupos de intervenção. Na análise intergrupo, a progressão do trabalho de parto estimulada dos grupos A (p=0,041) e C (p=0,021) em relação às contrações uterinas aumentou em comparação com o grupo B. Conclusão As intervenções isoladas ou combinadas são uma forma segura de assistência ao parto uma vez que elas não afetam negativamente os parâmetros maternos e perinatais.


resumen está disponible en el texto completo


Abstract Objective To analyse the effects of warm shower, perineal exercises with a Swiss ball or both during the labour in maternal and perinatal parameters. Methods Randomised controlled trial with 101 low-risk birthing women admitted in two public midwife-led birth centres, between June, 2013 and February, 2014, with minimal age 18 years, full-term gestation, single live foetus in cephalic presentation, cervical dilation 3-8 cm, pain score ≥5, without clinical or obstetric pathologies or mental illness, non-users of psychoactive drugs or synthetic or natural corticosteroids and who had not used tobacco, caffeine and analgesics in the previous two, four and six hours before inclusion in the study, respectively. The non-pharmacological interventions were for 30 minutes performed. Maternal and perinatal parameters were assessed before and 30 minutes after the interventions, including: maternal blood pressure, heart rate, respiratory rate, uterine contractions, cervical dilation, foetal heart rate, baseline, variability, accelerations and decelerations using cardiotocography and Apgar score (at the 1stand 5thminutes after birth); The participants were randomly assigned in group A warm shower (33), B Swiss ball (35) and C combined interventions (33). Results Concerning maternal parameters, systolic blood pressure was kept above 100 mmHg, with a little increase in the group B. Diastolic blood pressure decreased in all the groups, however was maintained above 70 mmHg. The heart rate decreased in the group B and C and was above 80 bpm. The respiratory rate was above 20 rpm in all groups after the interventions, while the cervical dilation before the interventions were in average 5.0 cm and increased 1.3 cm after the interventions in all groups. Concerning the foetal parameters, foetal heart rate was normal in more than 90% in all groups at both evaluation times, transient acceleration was present in more than 80% in all groups at both evaluation times and no decelerations were found before the intervention in approximately 58.4% of the cases. Decelerations were observed in 52.5% of the cases, mainly in the groups A and B. Variability was normal in more than 80% of the cases, and the Apgar score ˂7 at the first minute after birth was observed in 14 cases only. No significant differences were found in maternal blood pressure, pulse rate, foetal heart rate including the occurrence of transient accelerations, variability or decelerations and Apgar at the inter and intragroup analysis or by evaluation time. By comparing maternal parameters before and 30 minutes after the interventions, increased maternal respiratory rate (p=0.037) and cervical dilation (p<0.001) were found for the all intervention groups. At the intergroup analysis, group A (p=0.041) and group C (p=0.021) stimulated labour progression regarding the uterine contractions increased in comparison to the group B. Conclusion The interventions alone or in combination are a safe way for childbirth assistance as they do not result in negative effects on maternal and perinatal parameters.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Terapias Complementares , Trabalho de Parto , Dor do Parto , Hidroterapia , Parto Normal , Enfermagem Obstétrica , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto
5.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 31(4): 430-438, jul.-ago. 2018. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-973397

RESUMO

Resumo Objetivo Analisar a associação entre o tipo de aleitamento e as dificuldades relacionadas à essa prática entre mulheres e crianças assistidas em um ambulatório especializado em amamentação. Métodos Estudo transversal retrospectivo realizado por meio da análise de prontuários de crianças e mulheres atendidas entre 2004 e 2016 em um ambulatório especializado em aleitamento materno. Foram excluídos os registros referentes às mulheres com gestação múltipla e àqueles não realizados em formulário padrão, totalizando 1.608 prontuários. Utilizaram-se os testes Qui-Quadrado e Kruskal-Wallis para comparar o tipo de aleitamento materno com variáveis categóricas; e com os dias de vida e idade materna, respectivamente. O teste Mann-Whitney utilizou-se para comparar a frequência do aleitamento materno exclusivo. Resultados O aleitamento materno exclusivo foi praticado por 72,6% das mulheres atendidas, nos primeiros 30 dias após o parto. Houve associação significativa entre esta prática e as dificuldades: percepção materna quanto à quantidade de leite produzida, de mamas cheias antes das mamadas, de vazamento de leite e extração manual do leite com facilidade; posicionamento materno e da criança, preensão, sucção e deglutição da criança adequados; além das variáveis: maior escolaridade, situação conjugal estável; ter tido experiência prévia com aleitamento materno, ter mamilos protrusos, ter realizado contato precoce pele a pele, ter filhos com menor média de dias de idade e que faziam uso de chupeta. Conclusão O aleitamento materno exclusivo foi o mais prevalente nos primeiros 30 dias pós-parto e diversas variáveis maternas e neonatais estiveram associadas à essa prática no primeiro atendimento em ambulatório especializado.


Resumen Objetivo Analizar la asociación entre el tipo de amamantamiento y las dificultades relacionadas con esta práctica entre las mujeres y los niños atendidos en una clínica especializada en la lactancia materna. Métodos Estudio transversal retrospectivo llevado a cabo por medio del análisis de expedientes de niños y mujeres atendidas entre 2004 y 2016, en una clínica especializada en lactancia materna. Se excluyeron los registros referentes a las mujeres con gestación múltiple y a los no realizados de forma estándar, totalizando 1.608 expedientes. Se utilizaron las pruebas Qui-cuadrado y Kruskal-Wallis para comparar el tipo de lactancia materna con variables categóricas; y con los días de vida y edad materna, respectivamente. La prueba Mann-Whitney fue utilizada para comparar la frecuencia de la lactancia materna exclusiva. Resultados La lactancia exclusiva fue practicada por el 72,6% de las mujeres atendidas en los primeros 30 días después del parto. Se observó una asociación significativa entre esta práctica y las dificultades: percepción materna en cuanto a la cantidad de leche producida, de mamas llenas antes de las tomas, de fuga de leche y extracción manual de leche con facilidad; posicionamiento materno y del niño, prensión, succión y deglución del niño adecuados; además de las variables: mayor escolaridad, situación conyugal estable; haber tenido experiencia previa con la lactancia materna, tener pezones sobresalientes, haber realizado contacto precoz piel a piel, tener hijos con menor promedio de días de edad y que hacían uso de chupete. Conclusión La lactancia materna exclusiva fue lo más prevalente en los primeros 30 días después del parto y diversas variables maternas y neonatales fueron asociados con esta práctica en la primera atención en clínicas especializadas.


Abstract Objective To analyze the association between the type of breastfeeding and the difficulties related to this practice among women and children assisted in a clinic specialized in breastfeeding. Methods Cross-sectional retrospective study based on the analysis of medical records of women and children assisted in a clinic specialized in breastfeeding from 2004 to 2016. Medical records of women with multiple pregnancies and documents registered as nonstandard forms were excluded, which resulted in a sample with 1,608 records. The chi-square, nonparametric Mann-Whitney, and nonparametric Kruskal-Wallis tests were applied to compare the type of breastfeeding with categorical variables, frequency of exclusive breastfeeding, and days of life and maternal age, respectively. Results Exclusive breastfeeding was practiced by 72.6% of the assisted women in the first 30 days after childbirth. There was a significant association between this practice and the following difficulties: maternal perception regarding the volume of produced milk, full breasts before breastfeeding, milk leakage, and easy manual milk extraction; proper positioning of mother and child, latch, suction, and swallowing by the child; in addition to the following characteristics: higher level of education; stable marital status; previous experience with breastfeeding; protruding nipples; early skin-to-skin contact with the child; and children with a lower average number of days of life and who used pacifiers. Conclusion Exclusive breastfeeding prevailed in the first 30 days after childbirth and several maternal and neonatal variables were associated with this practice in the first appointment in the specialized clinic.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Adulto , Ambulatório Hospitalar , Desmame , Aleitamento Materno , Registros Médicos , Hospitais Especializados , Cuidados de Enfermagem , Política Pública , Estudos Transversais , Estudos Retrospectivos , Promoção da Saúde
6.
Rev Lat Am Enfermagem ; 26: e2988, 2018 Mar 08.
Artigo em Inglês, Português, Espanhol | MEDLINE | ID: mdl-29538583

RESUMO

OBJECTIVE: to evaluate the impact of the implementation of evidence-based practices on normal delivery care. METHOD: quasi-experimental, before-and-after intervention study conducted in a public maternity hospital, Amapá. Forty-two professionals and 280 puerperal women were interviewed and data from 555 medical records were analyzed. The study was developed in three phases: baseline audit (phase 1), educational intervention (phase 2) and post-intervention audit (phase 3). RESULTS: after the intervention, there was an increase of 5.3 percentage points (p.p.) in the normal delivery rate. Interviews with the women revealed a significant increase of the presence of companions during labor (10.0 p.p.) and of adoption of the upright or squatting position (31.4 p.p.); significant reduction of amniotomy (16.8 p.p.), lithotomy position (24.3 p.p.), and intravenous oxytocin (17.1 p.p.). From the professionals' perspective, there was a statistical reduction in the prescription/administration of oxytocin (29.6 p.p.). In the analysis of medical records, a significant reduction in the rate of amniotomy (29.5 p.p.) and lithotomy position (1.5 p.p.) was observed; the rate of adoption of the upright or squatting position presented a statistical increase of 2.2 p.p. CONCLUSIONS: there was a positive impact of the educational intervention on the improvement of parturition assistance, but the implementation process was not completely successful in the adoption of scientific evidence in normal delivery care in this institution.


Assuntos
Parto Obstétrico/normas , Medicina Baseada em Evidências , Feminino , Hospitais Públicos , Humanos , Gravidez
7.
Women Birth ; 31(5): e334-e340, 2018 Oct.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-29337008

RESUMO

BACKGROUND: Ice-pack is widely used for alleviating postpartum perineal pain sustained after birth related perineal trauma. However, it lacks robust evidence on timing and frequency of applications, to ensure the effective and safe use of this therapy. AIMS: To evaluate if a 10min ice-pack application relieved postpartum perineal pain and if the analgesic effect was maintained for up to 2h. METHODS: A randomised controlled trial conducted from December 2012 to February 2013 with 69 primiparous women ≥18 years old, 6-24h postpartum, with perineal pain ≥3, who had not received anti-inflammatory medication or analgesics after childbirth, who were randomised to a single ice-pack application on the perineum for 10min or standard care. The primary and secondary outcomes were a reduction ≥30% in perineal pain intensity, immediately after the application and the maintenance of the analgesic effect for up to 2h, respectively. FINDINGS: Immediately post-intervention, the proportion of women whose perineal pain decreased ≥30% was significantly higher in the experimental group. Within 2h, there was no significant difference in the pain levels in both groups. Within 2h, for 61.9% and 89.3% of women in the experimental and control group, respectively, the perineal pain levels remained unchanged. For the remaining participants, perineal pain was increasing after an average time of 1h 45min and 1h 56min for the experimental and control groups, respectively. CONCLUSION: By applying an ice-pack for 10min to the perineum, effective pain relief is achieved, that is maintained for between 1h 45min and 2h.


Assuntos
Crioterapia/métodos , Parto Obstétrico , Gelo , Manejo da Dor/métodos , Períneo/lesões , Adolescente , Adulto , Analgesia , Brasil , Episiotomia , Feminino , Humanos , Dor , Parto , Período Pós-Parto , Gravidez , Fatores de Tempo , Resultado do Tratamento
8.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 26: e2988, 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF - Enfermagem, PIE | ID: biblio-901926

RESUMO

ABSTRACT Objective: to evaluate the impact of the implementation of evidence-based practices on normal delivery care. Method: quasi-experimental, before-and-after intervention study conducted in a public maternity hospital, Amapá. Forty-two professionals and 280 puerperal women were interviewed and data from 555 medical records were analyzed. The study was developed in three phases: baseline audit (phase 1), educational intervention (phase 2) and post-intervention audit (phase 3). Results: after the intervention, there was an increase of 5.3 percentage points (p.p.) in the normal delivery rate. Interviews with the women revealed a significant increase of the presence of companions during labor (10.0 p.p.) and of adoption of the upright or squatting position (31.4 p.p.); significant reduction of amniotomy (16.8 p.p.), lithotomy position (24.3 p.p.), and intravenous oxytocin (17.1 p.p.). From the professionals' perspective, there was a statistical reduction in the prescription/administration of oxytocin (29.6 p.p.). In the analysis of medical records, a significant reduction in the rate of amniotomy (29.5 p.p.) and lithotomy position (1.5 p.p.) was observed; the rate of adoption of the upright or squatting position presented a statistical increase of 2.2 p.p. Conclusions: there was a positive impact of the educational intervention on the improvement of parturition assistance, but the implementation process was not completely successful in the adoption of scientific evidence in normal delivery care in this institution.


RESUMO Objetivo: avaliar o impacto da implementação das práticas baseadas em evidências na assistência ao parto normal. Método: estudo de intervenção quase experimental, tipo antes e depois, conduzido em maternidade pública, Amapá. Foram entrevistados 42 profissionais, 280 puérperas e analisados dados de 555 prontuários, desenvolvidos em três fases: auditoria de base (fase 1), intervenção educativa (fase 2) e auditoria pós-intervenção (fase 3). Resultados: após a intervenção, houve incremento de 5,3 pontos percentuais (p.p.) na taxa de parto normal. Na entrevista com as mulheres, constatou-se aumento significativo da presença do acompanhante no trabalho de parto (10,0 p.p.) e da posição vertical ou cócoras (31,4 p.p.); redução significante de amniotomia (16,8 p.p.), posição litotômica (24,3 p.p.) e ocitocina intravenosa (17,1 p.p.). Na perspectiva dos profissionais, houve redução estatística da prescrição/administração de ocitocina (29,6 p.p.). Na análise dos prontuários, observou-se redução significativa da taxa de amniotomia (29,5 p.p.) e da posição litotômica (1,5 p.p.); a taxa de posição vertical ou cócoras apresentou incremento estatístico de 2,2 p.p. Conclusões: houve impacto positivo da intervenção educativa na melhora da assistência à parturiente, mas o processo de implementação não foi capaz de obter sucesso completo na adoção das evidências científicas na assistência ao parto normal nesta instituição.


RESUMEN Objetivo: evaluar el impacto de la implementación de las prácticas basadas en evidencias en la asistencia al parto normal. Método: estudio de intervención casi experimental, tipo antes y después, conducido en maternidad pública, Amapá. Fueron entrevistados 42 profesionales, 280 puérperas y analizados datos de 555 prontuarios, desarrollados en tres fases: auditoría de base (fase 1), intervención educativa (fase 2) y auditoría pos-intervención (fase 3). Resultados: después de la intervención, hubo un incremento de 5,3 puntos porcentuales (p.p.) en la tasa de parto normal. En la entrevista con las mujeres, se constató aumento significativo de la presencia del acompañante en el trabajo de parto (10,0 p.p.) y de la posición vertical o cuclillas (31,4 p.p.); reducción significante de amniotomía (16,8 p.p.), posición de litotomía (24,3 p.p.) y ocitocina intravenosa (17,1p.p.). En la perspectiva de los profesionales, hubo reducción estadística de la prescripción/administración de ocitocina (29,6 p.p.). En el análisis de los prontuarios, se observó reducción significativa de la tasa de amniotomía (29,5 p.p.) y de la posición litotomía (1,5 p.p.); la tasa de posición vertical o cuclillas presentó incremento estadístico de 2,2 p.p. Conclusiones: hubo impacto positivo de la intervención educativa en la mejora de la asistencia a la parturienta, pero el proceso de implementación no fue capaz de obtener suceso completo en la adopción de las evidencias científicas en la asistencia al parto normal en esta institución.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Gravidez , Parto Obstétrico/normas , Hospitais Públicos , Política Informada por Evidências
9.
Texto & contexto enferm ; 26(2): e05880015, 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-962882

RESUMO

ABSTRACT Objective: identifying therapies for treating perineal pain after vaginal birth and to verify indication, technique and duration of local cooling. Method: an exploratory study (survey) conducted in 32 public maternity hospitals in the city of São Paulo (Brazil). A nurse or midwife who provided direct care to the woman was interviewed in each maternity ward. We investigated: institutional characterization, professional qualification, pain relief method, criterion for administration of therapies, indication, contraindication, method, local cooling technique and interval. A descriptive analysis was also carried out. Results: pharmacological and non-pharmacological methods were used for perineal pain relief, despite the use of non-pharmacological therapies not having protocols in these institutions. Among the pharmacological-based methods, analgesics and anti-inflammatories were the most common. Local cooling was the most used non-pharmacological method, and its main indication was perineal edema. Application time and local cooling interval ranged from 10-30 min and 3-8 h, respectively. Ice cubes in latex gloves were the main cooling technique. Conclusion: drug therapies predominated for control of perineal pain. Considering the advantages of non-pharmacological therapies, it is necessary to develop protocols to ensure their safe and effective use in maternity care.


RESUMEN Objetivo: identificar las terapias para el tratamiento del dolor perineal en el post-parto normal y verificar indicación técnica y duración de la crioterapia. Método: estudio exploratorio (survey) conducido en 32 maternidades publicas del Municipalidad de São Paulo (Brasil). En cada maternidad, se entrevistó una enfermera u obstetra que prestase asistencia directa a la puérpera. Se investigaron: caracterización institucional, calificación profesional, método de alivio del dolor, criterio de administración de las terapias, indicación, contraindicación, modalidad de la técnica e intervalo de la crioterapia. Se realizó análisis descriptivo. Resultados: métodos medicamentosos y no medicamentosos fueron utilizados en el alivio del dolor perineal, a pesar del uso de las terapias no medicamentosas no estar protocolado en estas instituciones. Entre los métodos medicamentosos se destacaron los analgésicos y anti-inflamatorios. La crioterapia fue el método no medicamentoso más utilizado, siendo su principal indicación el edema perineal. Tiempo de aplicación e intervalo de la crioterapia varió 10-30 minutos y 3-8 horas, respectivamente. Cubos de hielo en guante de latex fue la principal técnica de resfrío. Conclusión: las terapia medicamentosos predominaron en el control del dolor perineal. Considerando las ventajas de las terapia no medicamentosas, se hace necesario desarrollar protocolos para garantizar su empleo seguro y eficaz en la asistencia obstétrica.


RESUMO Objetivo: identificar as terapias para tratamento da dor perineal pós-parto normal e verificar indicação, técnica e duração da crioterapia. Método: estudo exploratório (survey) conduzido em 32 maternidades públicas do município de São Paulo (Brasil). Em cada maternidade, entrevistou-se uma enfermeira ou obstetriz que prestasse assistência direta à puérpera. Investigaram-se: caracterização institucional, qualificação profissional, método de alívio da dor, critério de administração das terapias, indicação, contraindicação, modalidade, técnica e intervalo da crioterapia. Realizou-se análise descritiva. Resultados: métodos medicamentosos e não medicamentosos foram utilizados no alívio da dor perineal, apesar do uso das terapias não medicamentosas não estar protocolado nessas instituições. Entre os métodos medicamentosos destacaram-se os analgésicos e anti-inflamatórios. A crioterapia foi o método não medicamentoso mais utilizado, sendo sua principal indicação o edema perineal. Tempo de aplicação e intervalo da crioterapia variaram 10-30min e 3-8h, respectivamente. Cubos de gelo em luva de látex foi a principal técnica de resfriamento. Conclusão: as terapias medicamentosas predominaram no controle da dor perineal. Considerando as vantagens das terapias não medicamentosas, faz-se necessário desenvolver protocolos para garantir seu emprego seguro e eficaz na assistência obstétrica.


Assuntos
Humanos , Feminino , Dor , Períneo , Enfermagem Materno-Infantil , Crioterapia , Período Pós-Parto
10.
Rev Lat Am Enfermagem ; 24: e2758, 2016 Aug 15.
Artigo em Inglês, Português, Espanhol | MEDLINE | ID: mdl-27533267

RESUMO

OBJECTIVES: to compare the pelvic floor muscle strength in primiparous women after normal birth and cesarean section, related to the socio-demographic characteristics, nutritional status, dyspareunia, urinary incontinence, perineal exercise in pregnancy, perineal condition and weight of the newborn. METHODS: this was a cross-sectional study conducted after 50 - 70 postpartum days, with 24 primiparous women who underwent cesarean delivery and 72 who had a normal birth. The 9301 PeritronTM was used for analysis of muscle strength. The mean muscle strength was compared between the groups by two-way analysis of variance. RESULTS: the pelvic floor muscle strength was 24.0 cmH2O (±16.2) and 25.4 cmH2O (±14.7) in postpartum primiparous women after normal birth and cesarean section, respectively, with no significant difference. The muscular strength was greater in postpartum women with ≥ 12 years of study (42.0 ±26.3 versus 14.6 ±7.7 cmH2O; p= 0.036) and in those who performed perineal exercises (42.6±25.4 11.8±4.9 vs. cmH2O; p = 0.010), compared to caesarean. There was no difference in muscle strength according to delivery type regarding nutritional status, dyspareunia, urinary incontinence, perineal condition or newborn weight. CONCLUSION: pelvic floor muscle strength does not differ between primiparous women based on the type of delivery. Postpartum women with normal births, with higher education who performed perineal exercise during pregnancy showed greater muscle strength. OBJETIVOS: comparar a força muscular do assoalho pélvico em primíparas no pós-parto normal e cesariana, relacionando-a às características sociodemográficas, estado nutricional, incontinência urinária, dispareunia, exercício perineal na gestação, condição perineal e peso do recém-nascido. MÉTODO: estudo transversal realizado entre 50 e 70 dias de pós-parto, com 24 primíparas submetidas à cesariana e 72 ao parto normal. Utilizou-se PeritronTM 9301 para análise da força muscular. Comparou-se as médias da força muscular entre os grupos pela Análise de Variância a dois fatores. RESULTADOS: a força muscular do assoalho pélvico foi de 24,0 cmH2O(±16,2) e 25,4 cmH2O(±14,7) em primíparas pós-parto normal e cesariana, respectivamente, sem diferença significativa. A força muscular foi maior nas mulheres de pós-parto normal com ≥12 anos de estudo (42,0±26,3 versus 14,6±7,7 cmH2O; p=0,036) e que realizaram exercício perineal (42,6±25,4 versus 11,8±4,9 cmH2O; p=0,010), comparadas às de cesariana. Não houve diferença na força muscular segundo o tipo de parto quanto ao estado nutricional, incontinência urinária, dispareunia, condição perineal e peso do recém-nascido. CONCLUSÃO: a força muscular do assoalho pélvico não difere entre primíparas quanto ao tipo de parto. Mulheres pós-parto normal com maior escolaridade e que realizaram exercício perineal na gestação, tem maior força muscular. OBJETIVOS: comparar la fuerza muscular del suelo pélvico en primíparas en el posparto normal y cesárea, relacionándola a las características sociodemográficas, estado nutricional, incontinencia urinaria, coito doloroso, ejercicio perineal en la gestación, condición perineal y peso del recién nacido. MÉTODO: estudio transversal realizado entre 50 y 70 días de posparto, con 24 primíparas sometidas a cesárea y 72 a parto normal. Se utilizó PeritronTM 9301 para analizar la fuerza muscular. Se compararon los promedios de la fuerza muscular entre los grupos por medio del Análisis de Variancia de dos factores. RESULTADOS: la fuerza muscular del suelo pélvico fue de 24,0 cmH2O(±16,2) y 25,4 cmH2O(±14,7) en primíparas posparto normal y cesárea, respectivamente, sin diferencia significativa. La fuerza muscular fue mayor en las mujeres de posparto normal con ≥12 años de estudio (42,0±26,3 versus 14,6±7,7 cmH2O; p=0,036) y que realizaron ejercicio perineal (42,6±25,4 versus 11,8±4,9 cmH2O; p=0,010), comparadas con las de cesárea. No hubo diferencia en la fuerza muscular según el tipo de parto en lo que se refiere al estado nutricional, incontinencia urinaria, coito doloroso, condición perineal y peso del recién nacido. CONCLUSIÓN: la fuerza muscular del suelo pélvico no difiere entre las primíparas en lo que se refiere al tipo de parto. Las mujeres posparto normal con mayor escolaridad y que realizaron ejercicio perineal en la gestación, tienen mayor fuerza muscular.


Assuntos
Parto Obstétrico , Força Muscular , Diafragma da Pelve/fisiologia , Adolescente , Adulto , Estudos Transversais , Exercício Físico , Feminino , Humanos , Paridade , Gravidez , Adulto Jovem
11.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 24: e2758, 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-960983

RESUMO

ABSTRACT Objectives: to compare the pelvic floor muscle strength in primiparous women after normal birth and cesarean section, related to the socio-demographic characteristics, nutritional status, dyspareunia, urinary incontinence, perineal exercise in pregnancy, perineal condition and weight of the newborn. Methods: this was a cross-sectional study conducted after 50 - 70 postpartum days, with 24 primiparous women who underwent cesarean delivery and 72 who had a normal birth. The 9301 PeritronTM was used for analysis of muscle strength. The mean muscle strength was compared between the groups by two-way analysis of variance. Results: the pelvic floor muscle strength was 24.0 cmH2O (±16.2) and 25.4 cmH2O (±14.7) in postpartum primiparous women after normal birth and cesarean section, respectively, with no significant difference. The muscular strength was greater in postpartum women with ≥ 12 years of study (42.0 ±26.3 versus 14.6 ±7.7 cmH2O; p= 0.036) and in those who performed perineal exercises (42.6±25.4 11.8±4.9 vs. cmH2O; p = 0.010), compared to caesarean. There was no difference in muscle strength according to delivery type regarding nutritional status, dyspareunia, urinary incontinence, perineal condition or newborn weight. Conclusion: pelvic floor muscle strength does not differ between primiparous women based on the type of delivery. Postpartum women with normal births, with higher education who performed perineal exercise during pregnancy showed greater muscle strength.


RESUMO Objetivos: comparar a força muscular do assoalho pélvico em primíparas no pós-parto normal e cesariana, relacionando-a às características sociodemográficas, estado nutricional, incontinência urinária, dispareunia, exercício perineal na gestação, condição perineal e peso do recém-nascido. Método: estudo transversal realizado entre 50 e 70 dias de pós-parto, com 24 primíparas submetidas à cesariana e 72 ao parto normal. Utilizou-se PeritronTM 9301 para análise da força muscular. Comparou-se as médias da força muscular entre os grupos pela Análise de Variância a dois fatores. Resultados: a força muscular do assoalho pélvico foi de 24,0 cmH2O(±16,2) e 25,4 cmH2O(±14,7) em primíparas pós-parto normal e cesariana, respectivamente, sem diferença significativa. A força muscular foi maior nas mulheres de pós-parto normal com ≥12 anos de estudo (42,0±26,3 versus 14,6±7,7 cmH2O; p=0,036) e que realizaram exercício perineal (42,6±25,4 versus 11,8±4,9 cmH2O; p=0,010), comparadas às de cesariana. Não houve diferença na força muscular segundo o tipo de parto quanto ao estado nutricional, incontinência urinária, dispareunia, condição perineal e peso do recém-nascido. Conclusão: a força muscular do assoalho pélvico não difere entre primíparas quanto ao tipo de parto. Mulheres pós-parto normal com maior escolaridade e que realizaram exercício perineal na gestação, tem maior força muscular.


RESUMEN Objetivos: comparar la fuerza muscular del suelo pélvico en primíparas en el posparto normal y cesárea, relacionándola a las características sociodemográficas, estado nutricional, incontinencia urinaria, coito doloroso, ejercicio perineal en la gestación, condición perineal y peso del recién nacido. Método: estudio transversal realizado entre 50 y 70 días de posparto, con 24 primíparas sometidas a cesárea y 72 a parto normal. Se utilizó PeritronTM 9301 para analizar la fuerza muscular. Se compararon los promedios de la fuerza muscular entre los grupos por medio del Análisis de Variancia de dos factores. Resultados: la fuerza muscular del suelo pélvico fue de 24,0 cmH2O(±16,2) y 25,4 cmH2O(±14,7) en primíparas posparto normal y cesárea, respectivamente, sin diferencia significativa. La fuerza muscular fue mayor en las mujeres de posparto normal con ≥12 años de estudio (42,0±26,3 versus 14,6±7,7 cmH2O; p=0,036) y que realizaron ejercicio perineal (42,6±25,4 versus 11,8±4,9 cmH2O; p=0,010), comparadas con las de cesárea. No hubo diferencia en la fuerza muscular según el tipo de parto en lo que se refiere al estado nutricional, incontinencia urinaria, coito doloroso, condición perineal y peso del recién nacido. Conclusión: la fuerza muscular del suelo pélvico no difiere entre las primíparas en lo que se refiere al tipo de parto. Las mujeres posparto normal con mayor escolaridad y que realizaron ejercicio perineal en la gestación, tienen mayor fuerza muscular.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Diafragma da Pelve/fisiologia , Parto Obstétrico , Força Muscular , Paridade , Exercício Físico , Estudos Transversais
12.
Rev Lat Am Enfermagem ; 23(1): 162-8, 2015.
Artigo em Inglês, Português, Espanhol | MEDLINE | ID: mdl-25806645

RESUMO

OBJECTIVE: to analyse the Redness, Oedema, Ecchymosis, Discharge, Approximation (REEDA) scale reliability when evaluating perineal healing after a normal delivery with a right mediolateral episiotomy. METHOD: observational study based on data from a clinical trial conducted with 54 randomly selected women, who had their perineal healing assessed at four time points, from 6 hours to 10 days after delivery, by nurses trained in the use of this scale. The kappa coefficient was used in the reliability analysis of the REEDA scale. RESULTS: the results indicate good agreement in the evaluation of the discharge item (0.75< Kappa ≥0.88), marginal and good agreement in the first three assessments of oedema (0.16< Kappa ≥0.46), marginal agreement in the evaluation of ecchymosis (0.25< Kappa ≥0.42) and good agreement regarding redness (0.46< Kappa ≥0.66). For the item coaptation, the agreement decreased from excellent in the first assessment to good in the last assessment. In the fourth evaluation, the assessment of all items displayed excellent or good agreement among the evaluators. CONCLUSION: the difference in the scores among the evaluators when applying the scale indicates that this tool must be improved to allow an accurate assessment of the episiotomy healing process.


Assuntos
Equimose/diagnóstico , Edema/diagnóstico , Episiotomia , Diagnóstico de Enfermagem , Cicatrização , Feminino , Humanos , Reprodutibilidade dos Testes , Adulto Jovem
13.
Rev. latinoam. enferm ; 23(1): 162-168, Jan-Feb/2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: lil-742020

RESUMO

OBJECTIVE: to analyse the Redness, Oedema, Ecchymosis, Discharge, Approximation (REEDA) scale reliability when evaluating perineal healing after a normal delivery with a right mediolateral episiotomy. METHOD: observational study based on data from a clinical trial conducted with 54 randomly selected women, who had their perineal healing assessed at four time points, from 6 hours to 10 days after delivery, by nurses trained in the use of this scale. The kappa coefficient was used in the reliability analysis of the REEDA scale. RESULTS: the results indicate good agreement in the evaluation of the discharge item (0.75< Kappa ≥0.88), marginal and good agreement in the first three assessments of oedema (0.16< Kappa ≥0.46), marginal agreement in the evaluation of ecchymosis (0.25< Kappa ≥0.42) and good agreement regarding redness (0.46< Kappa ≥0.66). For the item coaptation, the agreement decreased from excellent in the first assessment to good in the last assessment. In the fourth evaluation, the assessment of all items displayed excellent or good agreement among the evaluators. CONCLUSION: the difference in the scores among the evaluators when applying the scale indicates that this tool must be improved to allow an accurate assessment of the episiotomy healing process. .


OBJETIVO: analisar a confiabilidade da escala REEDA (Redness, Oedema, Ecchymosis, Discharge, Approximation) para avaliar a cicatrização do períneo após parto vaginal com episiotomia médio-lateral direita. MÉTODO: estudo observacional, baseado em dados coletados em ensaio clínico, conduzido com 54 mulheres, selecionadas aleatoriamente. As mesmas tiveram o processo de cicatrização perineal avaliado em quatro momentos (de 6 horas a 10 dias após o parto), por enfermeiras treinadas para o uso da escala. O coeficiente kappa foi usado para análise de confiabilidade da escala REEDA. RESULTADOS: os resultados indicam bom nível de concordância na avaliação do item secreção (0,75< Kappa ≥0,88), concordância boa e marginal em relação ao item equimose (0,25< Kappa ≥0,42), e bom nível de concordância em relação à hiperemia (0,46< Kappa ≥0,66). O nível de concordância referente à avaliação do item coaptação diminuiu de excelente, na primeira avaliação, para bom, na última avaliação. CONCLUSÃO: a diferença entre as pontuações atribuídas pelas avaliadoras na aplicação da escala indica que o instrumento precisa ser melhorado, para permitir avaliações mais precisas do processo de cicatrização da episiotomia. .


OBJETIVO: analizar la confiabilidad de la escala de Enrojecimiento, Edema, Equimosis, Drenaje, Aproximación (REEDA) en la evaluación de la curación perineal tras parto normal con episiotomía mediolateral derecha. MÉTODO: estudio observacional con base en datos de un ensayo clínico conducido con 54 mujeres elegidas de forma aleatoria, con evaluación de su curación perineal en cuatro momentos, entre 6 horas y 10 días después del parto, por enfermeras capacitadas en el uso de esta escala. El coeficiente de kappa fue utilizado en el análisis de confiabilidad de la escala REEDA. RESULTADOS: los resultados indican buena concordancia en la evaluación del ítem drenaje (0,75< Kappa ≥0,88), concordancia marginal y buena en las primeras tres evaluaciones de edema (0,16< Kappa ≥0,46), concordancia marginal en la evaluación de equimosis (0,25< Kappa ≥0,42) y buena concordancia sobre enrojecimiento (0,46< Kappa ≥0,66). Para el ítem coaptación, la concordancia disminuyó de excelente en la primera evaluación hasta buena en la última. En el cuarto momento, la evaluación de todos los ítems mostró concordancia excelente o buena entre los evaluadores. CONCLUSIÓN: la diferencia en las notas entre los evaluadores en la aplicación de la escala indica que esta herramienta debe ser mejorada para permitir una evaluación correcta del proceso de curación de la episiotomía. .


Assuntos
Animais , Masculino , Cobaias , Cricetinae , Coelhos , Colágeno/toxicidade , Tilápia/metabolismo , Temperatura Corporal/efeitos dos fármacos , Cricetulus , Forma Celular/efeitos dos fármacos , Matriz Extracelular/efeitos dos fármacos , Matriz Extracelular/metabolismo , Esterilização , Pele/efeitos dos fármacos , Testes de Toxicidade
14.
São Paulo; s.n; 2015. 152 p.
Tese em Português | BDENF - Enfermagem, LILACS | ID: biblio-1282894

RESUMO

Introdução: A bolsa de gelo, principal método não medicamentoso de alívio da dor perineal, é efetiva, se aplicada por 10, 15 ou 20 minutos. Mas, seu uso não está padronizado, pois faltam evidências robustas sobre o melhor tempo e o intervalo das aplicações, dificultando o emprego efetivo e seguro dessa terapia, na prática obstétrica. Objetivo: Avaliar a eficácia de bolsa de gelo no alívio da dor perineal no pós-parto e sua manutenção até 2 horas após a aplicação por 10 minutos. Método: Ensaio clínico controlado, randomizado com cegamento do avaliador do desfecho, realizado em uma maternidade em São Paulo. Foram incluídas 69 puérperas com idade 18 anos, sem parto vaginal anterior, 6-24 horas, após o parto normal, com dor perineal 3 na escala numérica, que não receberam anti-inflamatório após o parto ou analgésico nas 3 horas prévias à inclusão no estudo. A amostra foi estratificada conforme a condição perineal após o parto em períneo íntegro ou laceração de 1º grau e laceração de 2º grau ou episiotomia. A alocação aleatória ocorreu, separadamente, em cada estrato, em grupo experimental, composto por participantes que receberam uma única aplicação de bolsa de gelo no períneo por 10 minutos e grupo controle, constituído de participantes que não usaram bolsa de gelo. O desfecho primário foi a redução de 30% na intensidade da dor perineal, imediatamente após a intervenção e o secundário, a manutenção da analgesia até 2 horas, após a terapia.A dor perineal foi avaliada pela escala numérica (0-10, zero é ausência de dor e dez, a pior dor imaginável), em três momentos: antes, imediatamente após e 2 horas depois da intervenção. Resultados: Antes da intervenção, não houve diferença significativa entre os grupos experimental e controle quanto às características sociodemográficas, relacionadas ao parto e intensidade de dor perineal. Imediatamente após a intervenção, a redução da média de intensidade da dor perineal foi maior no grupo experimental (4,0 versus 0,7; p<0,0001) e a proporção de mulheres cuja dor perineal diminuiu 30% ou mais também foi maior no grupo experimental (82,9% versus 17,6%; p<0,001). Em 2 horas, não houve diferença significativa na redução da média da dor perineal entre os grupos. Contudo, a proporção de mulheres cuja a intensidade da dor diminuiu, pelo menos, 30% foi maior no grupo experimental (82,9% versus 44,1%; p=0,002). O número necessário para tratar foi igual a 3 (Intervalo de Confiança- IC 95% 2-7). Além disso, o percentual de mulheres cuja intensidade da dor perineal não aumentou desde a aplicação do gelo foi de 61,9% e 89,3% para o grupo experimental e o controle, respectivamente. Para as demais puérperas, o tempo médio de aumento da intensidade da dor perineal foi 1h45 (IC95% 1h34-1h57) e 1h56 (IC95% 1h51-2h01), para os grupos experimental e controle, respectivamente, com diferença significativa. Conclusão: Aplicação de bolsa de gelo por 10 minutos é eficaz para aliviar a dor perineal após o parto em primíparas e continua a ser eficaz de 1h45 a 2 horas. Além disso, é um método bem aceito pelas mulheres e permite um melhor desempenho de suas atividades diárias.


Introduction: The ice pack, the main non-pharmacological method for relieving perineal pain, seems to be effective if applied for 10, 15 or 20 minutes. But its use is not standardized, once it lacks robust evidence on timing and frequency of applications, which hinders the effective and safe use of this therapy in obstetric practice. Aim: To evaluate if a 10 minutes ice pack application is relieving postpartum perineal pain and if its analgesic effect is maintained for up to 2 hours. Method: A single-blinded randomized controlled trial was performed in a birth center in Sao Paulo, Brazil. The sample size consisted of 69 primiparous women 18 years old, within 6-24hrs after spontaneous vaginal birth with perineal pain 3 by use of a numeric rating scale, who had neither received anti-inflammatory medication after childbirth nor analgesics within the previous 3hrs. The sample was stratified according to the perineal condition after childbirth into intact perineum or 1st degree laceration and 2nd degree laceration or episiotomy. Random allocation into experimental and control group occurred separately in each stratum. In the experimental group, women received a single ice pack application to the perineum for 10 minutes. In the control group, women did not receive an ice pack. The primary outcome was a reduction by at least 30% in perineal pain intensity, immediately after the application and the secondary, was the maintenance of the analgesic effect for up to 2hrs.Perineal pain was measured using the numeric rating scale (0-10, 0 = no pain and 10 = worst pain imaginable), at three points of time: before, immediately after and 2hrs after applying an ice pack. Findings: Before the intervention, there were no significant differences between the experimental and control group regarding sociodemographic characteristics, facts related to childbirth and perineal pain intensity. Immediately after the intervention, pain intensity was more reduced in the experimental group (4.0 vs. 0.7, p <0.0001), and the proportion of women whose perineal pain decreased by 30% or more was also higher in this group (82.9% vs. 17.6%; p <0.001). Within two hours, there was no significant difference in the mean pain levels in both groups. However, the proportion of women whose mean pain intensity decreased by at least 30% was higher in the experimental group (82.9% vs. 44.1%; p = 0.002). The number needed to treat was 3 (95% CI 2-7). Furthermore, the percentage of women whose perineal pain intensity has not increased since the application of ice was 61.9% for the experimental group and 89.3% for the control group, respectively. For the remaining participants, levels of perineal pain were increasing after an average time of 1hr45 (95% CI 1hr34-1hr57) and 1hr56 (95% CI 1hr51-2hr01) for the experimental and control groups, respectively, with significant difference. Conclusion: Application of an ice pack for 10 minutes is effective for relieving postpartum perineal pain for 1hr45 to 2hrs. Moreover, it is a well-accepted method by women and allows them to better perform their daily activities.


Assuntos
Crioterapia , Dor , Período Pós-Parto , Analgésicos
15.
Rev Esc Enferm USP ; 48 Spec No: 39-44, 2014 Aug.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-25517833

RESUMO

Objective To identify the association between perineal trauma and pain in 473 primiparous women. Method Cross-sectional study in which pain was measured by the numerical pain scale (0 to 10 - 0 being no pain and 10 maximal pain). Results The prevalence and mean intensity of pain were 33.0% and 4.7 points (standard deviation = 2.0) in the numeric scale, respectively. Episiotomy represented the most frequent trauma (46.7%). The occurrence and intensity of the pain were associated with perineal trauma and postpartum time. Having perineal trauma tripled the chance of pain. Each hour elapsed following the birth reduced the chance of pain by 4.8%. Conclusion Primiparous women are subject to a high frequency of perineal trauma, with episiotomy being the most prominent. Perineal pain affects approximately one-third of primiparous women and is associated with the postpartum time and perineal traumas.

16.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 48(spe): 39-44, 08/2014. tab
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: lil-731298

RESUMO

Objective To identify the association between perineal trauma and pain in 473 primiparous women. Method Cross-sectional study in which pain was measured by the numerical pain scale (0 to 10 - 0 being no pain and 10 maximal pain). Results The prevalence and mean intensity of pain were 33.0% and 4.7 points (standard deviation = 2.0) in the numeric scale, respectively. Episiotomy represented the most frequent trauma (46.7%). The occurrence and intensity of the pain were associated with perineal trauma and postpartum time. Having perineal trauma tripled the chance of pain. Each hour elapsed following the birth reduced the chance of pain by 4.8%. Conclusion Primiparous women are subject to a high frequency of perineal trauma, with episiotomy being the most prominent. Perineal pain affects approximately one-third of primiparous women and is associated with the postpartum time and perineal traumas. .


Objetivo Identificar la asociación entre el trauma y el dolor perineal en 473 primíparas. Método Estudio transversal, en el que el dolor se midió por medio de la escala numérica del dolor (0 a 10; 0 = ningún dolor y 10 = dolor máximo). Resultados La prevalencia y el promedio de intensidad del dolor fueron 33,0% y 4,7 (Desviación Estándar = 2,0) puntos en la escala, respectivamente. La episiotomía fue el trauma más frecuente (46,7%). La ocurrencia y la intensidad del dolor se asociaron con el trauma y el tiempo del postparto. Tener trauma perineal triplica la probabilidad de tener dolor. Cada hora transcurrida después del nacimiento reduce la posibilidad de dolor en 4,8%. Conclusión Las primíparas están sujetas a altas tasas de trauma perineal, especialmente episiotomía. El dolor perineal afecta aproximadamente a un tercio de las primíparas y se asocia con el tiempo de postparto y el traumatismo perineal.

 .


Objetivo Identificar a associação entre trauma perineal e dor em 473 primíparas. Método Estudo transversal, no qual dor foi mensurada por meio da escala numérica de dor (0 a 10 – sendo 0 ausência de dor e 10 dor máxima). A prevalência e a média de intensidade de dor foram 33,0% e 4,7 (Desvio Padrão = 2,0) pontos na escala numérica, respectivamente. Resultados A episiotomia foi o trauma mais frequente (46,7%). A ocorrência e a intensidade da dor foram associadas ao trauma perineal e ao tempo de pós-parto. Ter trauma perineal triplicou a chance de dor. Cada hora decorrida depois do parto reduziu a chance de dor em 4,8%. Conclusão As primíparas estão sujeitas a elevada frequência de trauma perineal, sobretudo episiotomia. A dor perineal afeta, aproximadamente, um terço das primíparas e está associada ao tempo de pós-parto e aos traumas locais. .


Assuntos
Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Antineoplásicos Fitogênicos/administração & dosagem , Protocolos de Quimioterapia Combinada Antineoplásica/uso terapêutico , Neoplasias da Mama/tratamento farmacológico , Carcinoma Intraductal não Infiltrante/tratamento farmacológico , Paclitaxel/administração & dosagem , Paclitaxel/análogos & derivados , Taxoides , Neoplasias da Mama/cirurgia , Carcinoma Intraductal não Infiltrante/cirurgia , Floxuridina/administração & dosagem , Infusões Intra-Arteriais , Acetato de Medroxiprogesterona/administração & dosagem , Terapia Neoadjuvante
17.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 47(3): 555-561, jun. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: lil-686701

RESUMO

Estudo descritivo com dados de dois ensaios clínicos realizados em 2008 e 2009 em uma maternidade de uma instituição filantrópica da cidade de São Paulo. Teve como objetivo descrever a temperatura perineal após a aplicação de bolsa de gelo no pós-parto normal. Três grupos com 38 puérperas cada (n=114) receberam aplicação perineal de bolsa de gelo entre 2 e 48h após o parto. Os achados indicaram que com 10 min de crioterapia as médias da temperatura perineal atingiram de 13,3 a 15,3oC, com pequena redução de temperatura ao final de aplicações de 15 e 20 minutos (2,4 e 2,7o, respectivamente). Após resfriamento por 10 min., as mulheres referiram frio e alívio e, depois de 15 a 20 min., dormência e anestesia local. Conclui-se que 10 minutos de aplicação foram suficientes para reduzir a temperatura perineal aos níveis recomendados para analgesia (10-15oC).


Estudio descriptivo con datos de dos ensayos clínicos realizados en 2008 y 2009 en una maternidad de institución filantrópica de la ciudad de São Paulo. Tuvo como objetivo describir la temperatura perineal luego de la aplicación de bolsa de hielo en el posparto normal. Tres grupos de 38 puérperas cada uno (n=114) recibieron aplicación perineal de bolsa de hielo entre 2 y 48 horas luego del parto. Los resultados indican que con diez minutos de crioterapia, los promedios de temperatura perineal alcanzaron de 13,3 a 15,3°C, con escasa reducción de temperatura al final de aplicaciones de 15 y 20 minutos (2,4 y 2,7°C, respectivamente). Luego del enfriado por diez minutos, las mujeres refirieron frío y alivio, y después de 15 a 20 minutos, adormecimiento y anestesia local. Se concluye en que diez minutos de aplicación fueron suficientes para reducir la temperatura perineal a los niveles recomendados para la analgesia (10-15°C).


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Crioterapia , Enfermagem Obstétrica , Períneo , Período Pós-Parto
18.
Rev Esc Enferm USP ; 47(3): 555-61, 2013 Jun.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-24601129

RESUMO

We present a descriptive study based on the data from two clinical trials conducted at a maternity hospital in São Paulo, Brazil, in 2008 and 2009. This study aimed to describe perineal temperature after the application of an ice pack during the postpartum period. Three groups of 38 postpartum women (n=114 total) received an ice pack between 2 and 48 h after delivery. The results showed that after 10 minutes of cryotherapy, the mean perineal temperature varied between 13.3 degreeCand 15.3 degree"C, with a small reduction at the end of the 15- and 20-minute applications (2.4 degreeC and 2.7"C, respectively). Women who received cryotherapy for 10 minutes reported a cool sensation and pain relief; after a session of 15 or 20 minutes, the women reported anesthesia and numbness. In conclusion, an ice pack applied for 10 minutes reduced the perineal temperature to the recommended levels for analgesia (10-15 degreeC).


Assuntos
Analgesia/métodos , Temperatura Corporal , Crioterapia/métodos , Manejo da Dor/métodos , Períneo , Período Pós-Parto , Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Fatores de Tempo , Adulto Jovem
19.
Acta paul. enferm ; 24(1): 94-100, 2011. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: lil-578380

RESUMO

OBJETIVOS: Identificar a prevalência, intensidade e medidas terapêuticas de alívio da dor perineal, após o parto vaginal. MÉTODOS: Estudo transversal realizado na Unidade de Alojamento Conjunto do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo e os dados foram colhidos por entrevista, junto a 303 puérperas que tiveram parto vaginal, com escala numérica (0 a 10) para avaliar a dor perineal, avaliação perineal e dados do prontuário. RESULTADOS: A prevalência da dor perineal foi de 18,5 por cento, com intensidade moderada (51,8 por cento), associada à presença de episiotomia (p=0,001). Houve 303 partos vaginais; 80,5 por cento apresentaram trauma perineal, 75,4 por cento episiotomias e 24,6 por cento lacerações. O analgésico oral foi o método mais utilizado para alívio da dor perineal. CONCLUSÃO: Há diversos tratamentos para o alívio da dor perineal; não há método com completa eficácia para a resolução do problema.


OBJECTIVES: To identify the prevalence, intensity and therapeutic measures for relief of perineal pain in the vaginal postpartum. METHODS: Cross-sectional study in a University Hospital Rooming Unit of the University of Sao Paulo; data were collected through interviews with 303 postpartum women who delivered vaginally (numeric scale from 0 to 10) to assess: perineal pain, perineal assessment and medical record data. RESULTS: The prevalence of perineal pain was 18.5 percent, with moderate intensity (51.8 percent) associated with presence of episiotomy (p = 0.001). There were 303 vaginal deliveries, 80.5 percent had perineal trauma, episiotomy, 75.4 percent and 24.6 percent lacerations. The oral analgesic was the method used to relieve perineal pain. CONCLUSION: There are several treatments for perineal pain relief and there are no effective methods for complete resolution of the problem.


OBJETIVOS: Identificar la prevalencia, intensidad y medidas terapéuticas de alivio del dolor perineal en el posparto vaginal. MÉTODOS: Estudio transversal realizado en la Unidad de Alojamiento Conjunto del Hospital Universitario de la Universidad de Sao Paulo; los datos fueron recolectados por medio de entrevista a 303 puérperas que tuvieron parto vaginal (escala numérica de 0 a 10) para evaluar: el dolor perineal, la evaluación perineal y los datos de la ficha médica. RESULTADOS: La prevalencia del dolor perineal fue de 18,5 por ciento, con intensidad moderada (51,8 por ciento), asociada a la presencia de episiotomía (p=0,001). Hubo 303 partos vaginales; 80,5 por ciento presentaron trauma perineal, 75,4 por ciento episiotomías y 24,6 por ciento laceraciones. El analgésico oral fue el método más utilizado para aliviar el dolor perineal. CONCLUSIÓN: Existen diversos tratamientos para el alivio del dolor perineal y no existen métodos con completa eficacia para la resolución del problema.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...